Lápis Mágico

Os três porquinhos

Os três Porquinhos é um dos contos infantis mais conhecidos, com diversas versões. As primeiras edições do conto são século XVIII mas julga-se ter uma origem mais antiga, sendo a mais conhecida a do livro Fábulas do Esopo. Recebeu uma versão animada da Disney em 1933.

Os três porquinhos, conto infantil com o lobo mauzão

Numa bonita casa de campo viviam três porquinhos:

Prático, Heitor e Cícero. Quando não iam à escola, ficavam a brincar felizes e despreocupados no campo. Ao escurecer, voltavam cansados e satisfeitos.

Em casa esperava-os a sua avozinha, que lhes preparava grandes bolos com natas e morangos.

Um dia, Cícero, o mais pequeno, propôs: «Agora que já somos grandes! podemos construi ruma casa só para nós e viver sozinhos! Cada um construirá a sua , a seu gosto.

Cícero não se queria cansar muito, pelo que considerou que bastariam uns tantos ramos e um pouco de palha entrançada para construir uma cabaninha fresca e confortável.

O Heitor, pelo contrário, pensou que uma cabana de madeira seria suficientemente confortável e resistente, e que não teria de trabalhar demasiado para a construir.

Prático queria uma casinha como a da avozinha. Por isso, carregou o carrinho de mão várias vezes com tijolos e cimento e pôs-se a trabalhar com muito afinco.

– Assim estarei resguardado do lobo, que de vez em quando sai do bosque.

De facto, veio o lobo e bateu na casinha de palha: Toc! Toc!

– Quem é? – perguntou a vozinha do Cícero. – Um amigo… abre!

– respondeu o lobo lambendo-se. – Não! És o lobo mau e não te vou abrir a porta!

– É assim é? – Rosnou o lobo rangendo os dentes.

– Vê então como abro a tua porta! – E de um sopro varreu a cabaninha fazendo rolar para bem longe o porquinho.

Enquanto Cícero escapava, o lobo foi bater à porta do Heitor:

Abre, não te farei mal!

Heitor também não quis abrir, mas um par de sopros foram suficientes para destruir a sua casinha.

Muito esfomeado, o lobo bateu à porta da casa do Prático.

– Vai-te embora, lobão! – Respondeu-lhe o porquinho.

Desta vez, o lobo soprou e soprou muitas vezes, mas a casinha, construída com cimento e tijolos era demasiado sólida até para ele.

Por fim o lobo mau ficou sem forças. Aborrecido, levantou o punho, ameaçando: – Por agora, deixo-te… mas depressa voltarei!

E vou-te comer de uma só vez.

Quando se fez noite o lobo voltou. Prático ouvi-o a trepar pelo algeroz para subir até ao telhado da casa.

Enquanto se metia pela chaminé, o lobo lambia-se já pensando no jantar à base de porquinho assado. Mas Prático, que tinha uma panela de sopa ao lume, atiçou a chama com toda a lenha que tinha.

O lobo já estava a meio caminho quando começou a cheirar a queimado: era a sua cauda que começa a chamuscar! Saiu pela chaminé e desapareceu uivando.

No dia seguinte, enquanto o pobre lobo, com a cauda entre as patas, continuava a fugir para o mais longe possível, a povoação celebrava a valentia do porquinho sábio e o retorno à tranquilidade.

Descarrega materiais sobre Os três porquinhos:

Os três porquinhos, ficha pdf nº1
Ligar imagens às palavras relacionadas com a história
Os três porquinhos, ficha pdf nº1
Legendar as imagens e fazer frases
Os três porquinhos, ficha pdf nº1
Reconhecer os materiais das casas dos três porquinhos
Os três porquinhos


Compre os seus livros na loja online Wook.
Gostou deste conteúdo sobre Os três porquinhos?

Adira à nossa lista especial para receber conteúdos didáticos