O meu pai é um pescador apaixonado.
Já o acompanhei muitas vezes aos lugares mais variados e pitorescos, onde correm pequenos rios de águas calmas.
Como tenho interesse por este desporto, o meu pai ofereceu-me uma boa cana e ao domingo vamos pescar, cheios de apetrechos.
É preciso ter muita paciência, que às vezes, me falta; e ainda por cima, não pesco nenhum peixe. Pelo contrário, o meu pai é bom pescador e levamos para casa alguns peixes para o jantar.
O que eu mais gosto é do tempo que passo com o meu pai. Conversámos muito e rimo-nos juntos. E quando o pai decide ir de barco em vez de ficar na margem, sinto-me mesmo feliz. São dias fantásticos.
Ana Ferreira, Lápis Mágico