Lápis Mágico

O mouro e a menina da Cidade de Mel

Junto à aldeia de Penedones há um lugar chamado Padrões. Hoje já só lá há terrenos, mas dizem os antigos que houve ali uma cidade habitada por cristãos que se chamava “Cidade de Mel”.

O mouro e a menina da Cidade de Mel

Junto à aldeia de Penedones há um lugar chamado Padrões. Hoje já só lá há terrenos, mas dizem os antigos que houve ali uma cidade habitada por cristãos que se chamava “Cidade de Mel”. E realmente nesses terrenos têm aparecido cacos de cerâmica.

Conta a lenda que na Cidade de Mel havia uma menina muito bonita por quem se apaixonou um mouro que morava junto à fonte da Anta. Um dia veio um pretendente de longe pedir a mão da menina ao seu pai, a qual lhe foi concedida.

Fez-se o casamento e ela foi morar noutra cidade. E então o mouro teve um grande desgosto e só dizia:

— Cidade de Mel,

Que já não vales nada,

Deixaste fugir

Uma rosa verde encarnada!

Dizem que na fonte da Anta, que então estava metida na terra e hoje está submersa pela albufeira do Alto Rabagão, nasceu depois um escramboeiro que marcava a entrada da residência dos mouros, e onde havia duas minas: uma de ouro e outra de peste. Quem lá entrasse, se primeiro encontrasse a de ouro traria grande riqueza e felicidade para a aldeia, mas se encontrasse a de peste traria grandes desgraças. Os habitantes de Penedones, com medo de encontrarem primeiro a mina de peste, nunca se atreveram a entrar ali.


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