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Abril chove para os animais e Maio para as bestas.
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Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
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Abril com chuvadas, mentes amuadas.
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Abril e flores, alergias e suas dores.
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Abril e Maio são as chaves de todo o ano.
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Abril e Maio, chaves do ano.
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Abril frio dá pão e vinho.
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Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
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Abril frio traz pão e vinho.
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Abril leva as peles a curtir.
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Abril mete a ovelha no covil.
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Abril molhado, ano abastado.
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Abril molhado, sete vezes trovejado.
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Abril queima-se o carro e o carril.
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Abril vai a velha aonde há-de ir e a sua casa vem dormir.
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Abril, Abril, está cheio o covil.
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Abril, Abrilete, é o mês do ramalhete.
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Abril, águas mil e em Maio três ou quatro.
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Abril, águas mil, cabem todas num barril.
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Abril, águas mil, coadas por um funil.
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Abril, águas mil, peneiradinhas por um mandil.
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Abril, águas mil, quantas mais puderem vir.
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Abril, águas mil.
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Abril, cheio o covil.
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Abril, espigas mil.
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Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
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Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.
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Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.
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Água de Abril, peneirada por um mandil.
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Em abril corta um cardo, nascerão mais de mil.
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Em abril dá a velha a filha, por um pão a quem lha pedir.
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Em abril deita-te a dormir.
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Em abril dorme o moço ruim e em Maio dorme o moço e o amo.
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Em abril e Maio moenda para todo o ano.
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Em Aabril guarda o gado e vai onde tens de ir.
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Em abril queijos mil e em Maio, três ou quatro.
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Em abril lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
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Em abril o boi bebe no rio.
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Em abril pelos favais vereis o mais.
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Em abril queimou a velha, o carro e o carril; e uma cambada que ficou, em Maio a queimou.
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Em abril queima a canga e o canzil.
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Em abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para comer as cerejas ao borralho.
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Em abril queima a velha o carro e o carril e o que ficou, em Maio o queimou.
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Em abril queima a velha o carro e o carril, uma camba que ficou, ainda em Maio a queimou e guardou o seu melhor tição para o mês de São João.
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Em Abril quer-se águas mil coadas por um mandil.
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Em Abril, a Natureza ri.
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Em Abril, a rês perdida recobra vigor e vida.
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Em Abril, a velha vai e volta ao seu covil.
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Em Abril, abre a porta à vaca e deixa-a ir.
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Em Abril, águas mil e em Maio, três ou quatro.
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Em Abril, águas mil que caibam num barril.
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Em Abril, águas mil, coadas por um funil.
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Em Abril, águas mil, coadas por um mandil.
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Em Abril, águas mil, que caibam num barril.
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Em Abril, águas mil.
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Em Abril, cada pulga dá mil.
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Em Abril, cavar e rir.
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Em Abril, corta um cardo e nascerão mil.
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Em Abril, de uma nódoa tira mil.
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Em Abril, enchem o covil.
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Em Abril, espigar.
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Em Abril, guarda o teu gado e vai aonde tens de ir.
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Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
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Em Abril, mau é descobrir.
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Em Abril, o cuco há-de vir.
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Em Abril, pelos favais vereis o mais.
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Em Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.
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Em Abril, queijos mil.
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Em Abril, queima a canga e o canzil.
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Em Abril, queima a velha, o carro e o carril.
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Em Abril, queima a velha, o chambaril.
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Em abril, queima o velho o carro e o carril e uma camba que guardou, ainda em Maio a queimou.
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Em abril, queima-se o carro e o carril.
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Em abril, queimou a velha o carro e o carril; e uma cambada que ficou em Maio a queimou.
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Em abril, sai a bicha do covil.
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Em abril, sai a velha do seu covil, dá uma volta e torna a vir.
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Em abril, sai o bicho do covil.
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Em abril, um pão e um merendil.
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Em abril, vai a velha aonde há-de ir e torna outra vez ao seu covil.
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Em abril, vai a velha aonde tem de ir e vem dormir ao seu covil.
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Em abril, vai a velha onde quer ir e a sua casa vem dormir.
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Em abril, vai a velha onde quer ir e a sua casa vem dormir.
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Em abril, vai aonde hás-de ir e volta ao teu covil.
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Em abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.
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A água com que no Verão se há-de regar, em abril há-de ficar.
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A água de abril é água de cuco, molha quem está enxuto.
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A água que no Verão há-de regar, em abril e maio há-de ficar.
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A água, em abril, carrega o carro e o carril.
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A aveia até abril, está a dormir.
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A carranca é mãe do cuco, vem ao princípio de abril e diz ao maio que seu filho está para vir.
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A geada de março tira o pão do baraço e a de abril nem ao baraço o deixa ir.
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A invernia de março e a seca de abril põe o lavrador a pedir.
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A sardinha de abril é vê-la e deixá-la ir.
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A ti, chova todo o ano, e a mim, abril e maio.
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A três de abril, o cuco há-de vir e, se não vier a oito, está preso ou morto.
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Água de Maio e três de Abril valem por mil.
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Água que em Abril ficar, no Verão há-de regar.
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Água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.
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Águas de Abril são moios de milho.
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Águas de regar, de Abril e Maio hão-de ficar.
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Altas ou baixas, em Abril vêm as Páscoas.
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Antes a estopa de Abril, que o linho de Março.
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Ao princípio e ao fim, Abril costuma ser ruim.
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As manhãs de Abril são boas de dormir.
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Aveia até Abril está a dormir.
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Borreguinho de Abril, tomaras tu mil.
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Camponês em Abril tem bagaço no cantil.
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De grão te sei contar que em Abril não há-de estar nascido nem por semear.
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De Março a Abril há muito que pedir.
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De Março a Abril há pouco que rir.
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Depois de Ramos, na Páscoa estamos.
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Do pão te hei-de contar, que em Abril não há-de estar nascido, nem por semear.
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É mau por todo o Abril ver o céu a descobrir.
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É próprio do mês de Abril, as águas serem mil.
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Em Abril a velha sai e volta ao seu covil.
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Em Abril abre a porta à vaca e deixa-a ir.
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Em Abril ainda queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para comer as cerejas ao borralho.
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Em Abril cada pulga dá mil.
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Em Janeiro junta a perdiz ao parceiro, em Fevereiro faz um rapeíro, em Março faz o covacho, em Abril enche o covil, em Maio, pi-pi-pÍ para o mato.
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Em Janeiro seca a ovelha no fumeiro, em Março no prado e em Abril se vai medir.
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Em Janeiro seca a ovelha suas madeixas ao fumeiro; em Março, no prado e em Abril as vai urdir.
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Em lua de Abril tardia, nenhum lavrador confia.
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Em Março queima a velha o maço e em Abril, os arcos e o barril.
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Em Março, merenda o pedaço e em Abril, merenda o merendil.
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Em tempos de cuco, de manhã molhado, à tarde enxuto.
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Entre Abril e Maio, moenda para todo o ano.
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Entre Março e Abril, o cuco há-de vir ou o fim do mundo está para vir.
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Entre Março e Abril, o cuco há-de vir.
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Entre Março e Abril, o cuco ou é morto ou está para vir.
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Enxame de Abril para mim; de Maio para o meu irmão.
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Enxames em Abril, mil; em Maio, apanhai-os; pelo São João, apanhai-os ou não.
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Estação primaveril, cravos de Abril.
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Fevereiro couveiro, faz a perdiz ao poleiro; Março, três ou quatro; Abril, cheio está o covil; Maio pio-pio pelo mato; Junho como um punho; em Agosto as tomarás a cosso.
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Fevereiro recoveiro faz ir a perdiz ao poleiro, em Março, três ou quatro.
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Flores de Abril, coração gentil.
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Guarda pão para Maio e lenha para Abril.
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Horas de Abril ensolaradas põem mulheres descascadas.
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Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
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Janeiro geadeiro, Fevereiro aguadeiro, Março chover cada dia seu pedaço, Abril águas mil coadas por um funil. Maio pardo celeiro grado, Junho foice em punho.
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Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio engrandecer. Junho ceifar, Julho debulhar, Agosto engavelar. Setembro vindimar, Outubro revolver, Novembro semear, Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
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Janeiro gear. Fevereiro chover, Março encanar, Agosto recolher. Setembro vindimar.
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Janeiro geoso, Fevereiro gravanoso, Março amoroso e Abril ventoso fazem o ano formoso.
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Janeiro geoso. Fevereiro nevoso. Março frio e ventoso. Abril chuvoso e Maio pardo, fazem um ano abundoso.
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Lama de Abril vale por mil.
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Mais vale uma chuvada entre Março e Abril, do que o carro, os bois, a canga e o canzil.
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Manhãs de Abril, boas de andar e doces de dormir.
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Manhãs de Abril, boas de andar, doces de dormir.
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Março ventoso e Abril chuvoso, do bom colmeal farão astroso.
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Março ventoso, Abril chuvoso, fazem o ano formoso.
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Março ventoso, Abril chuvoso, Maio florido e formoso.
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Março ventoso. Abril chuvoso, de bom colmeal farão desastroso.
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Março, encanar; Abril, espigar.
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Mau é Abril ver o céu a descobrir.
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Mau é por todo o Abril ver o céu a descobrir.
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Moinha de Abril vale por mil.
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Morraceira de Abril vale por mil.
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Não há mês mais irritado que o Abril zangado.
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Negócios no mês de Abril, só um é bom entre mil.
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Nevoeiro de Março não faz mal, mas o de Abril leva o pão e o vinho.
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No fim de Abril ninguém gabe madressilva nem desfolhe malmequeres.
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No princípio ou no fim, Abril sói ser ruim.
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No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.
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No saber trabalhar, amar e sofrer, está a arte de bem viver.
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Nódoa de Abril não há mês que a tire.
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Nunca a chuva de Abril é mau tempo.
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O grão em Abril, nem por semear nem nascido.
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O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.
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O vinho de Abril é gentil
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Pelo São Marcos (25/4) o trigo sacho, nem nabo, nem saco.
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Por Abril corta um cardo, nascerão mil.
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Por Abril dorme o moço madraceirão e por Maio, dorme o moço e o patrão.
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Por Abril, dorme o moço ruim e por Maio, dorme o moço e o amo.
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Por onde Abril e Maio passou, tudo espigou.
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Por onde Abril passou, tudo espigou.
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Por São Marcos (25/4), bogas e sáveis nos barcos.
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Por todo o Abril não te descobrir.
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Por todo o Abril, mau é descobrir.
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Primeiro de Abril, mentiras mil.
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Quando chegar Abril, tudo vai florir.
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Quando Março sai ventoso, sai Abril chuvoso.
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Quem caracóis come em Abril, aparelhe cera e panil.
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Quem em Abril não merenda, ao cemitério se encomenda.
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Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
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Quem mata uma mosca em Abril, mata mais de mil.
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Quem me vir e ouvir, guarde pão para Maio e lenha para Abril.
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Ramos molhados, são louvados.
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Rês perdida, em Abril cobra vida.
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Rir e cantar em Abril faz saltar.
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Sáveis por São Marcos (25/4) enchem os barcos.
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Se chover em Maio, carregará el-rei o carro e em Abril, carril e entre Abril e Maio, o carril e o carro.
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Se chover entre Maio e Abril, carregará o lavrador o carro e o carril.
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Se entre Março e Abril o cuco não vier, o fim do Mundo está para vir.
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Se não chove em Abril, perde o lavrador couro e quadril.
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Se não chove em Abril, perde o lavrador o carro e o carril.
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Se não chover entre Maio e Abril, dará el-rei o carro e o carril, por uma fogaça e a filha a quem a pedir.
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Se não chover entre Março e Abril, podes vender o carro e o carril.
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Se não chover entre Março e Abril, vende o lavrador os bois e o carril.
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Se não chover entre Março e Abril, venderá el-rei, o carro e o carril.
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Se o cuco não vem entre Março e Abril, ou é morto ou está para vir.
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Se o vires em Março, apanha-o no regaço, se o vires em Abril, deixa-o ir; se o vires em Maio, agarrai-o; se o vires em Junho, nem que seja como um punho.
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Seca de Abril deixa o lavrador a pedir.
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Sol de Abril aquece e o trabalho esquece.
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Sol de Abril, quem no vir, abra a mão e deixe-o ir.
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Sono de Abril deixa-o a teu filho dormir.
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Tarde acordou quem em Abril podou.
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Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
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Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.
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Uma gota de Abril, vale por mil.
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Uma invernia de Janeiro e uma seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
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Vento de Março e chuva de Abril, vinho a florir.
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Vento de Março, chuva de Abril, fazem o Maio florir.
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Videira em Abril a florescer, uvas em Agosto a amadurecer.
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Vinha que rebenta em Abril, dá pouco vinho para o barril.
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Vinho de Abril é gentil.
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Vinho de Março não vai ao cabaço e vinho de Abril não enche cantil.